Seguidores

Lilypie

Lilypie - Personal pictureLilypie Kids Birthday tickers

segunda-feira, 31 de março de 2008

Domingo na feira

Puxa, muito tempo sem postar. Mas a semana passada foi uma correria, vou contar rapidinho as novidades. Sobre a Ana, está cada dia mais esperta e sabida, está melhorando um pouco o temperamento, ou eu é que estou aprendendo a lidar com ela! Eu, cada dia amo mais minha filha!! A novidade principal é a estréia da barraca de frango do maridão: gente! Foi uma loucura, deu um trabalhão. Tivemos alguns contratempos, meu marido chegou a ficar bem nervoso e apreensivo, mas conseguimos contornar os problemas.O negócio foi relativamente bem, não vendemos tanto quanto esperávamos, pois estamos no final do mês, e o movimento na feira é mais fraco. Mas achamos que tem boas perspectivas. As pessoas que compraram elogiaram muito o tempero do meu marido, e várias outras ficaram muito interessadas. Bom, é claro que todo começo de negócio é difícil, e até pagarmos o investimento, só vamos ver o lucro daqui a alguns meses. E ainda falta estruturar melhor a barraca, comprar uma estufa e outras coisas que só percebemos na hora de trabalhar. Enfim. Mas não vamos ( e nem podemos) desistir. Só que eu não vou mais ajudar meu marido na barraca, foi muito cansativo para mim. Fiquei lá o domingo inteiro, levei a Ana, pois não tinha quem pudesse tomar conta dela. Achei que poderia ser tranquilo, que daria conta. Meu sogro foi junto para ajudar, mas a Ana só queria ficar comigo. Então foi muito difícil ajudar o marido e ainda tomar conta da minha filha. E hoje vim trabalhar muito cansada! Conversamos sobre isto e meu marido vai procurar alguém para ajudá-lo na barraca, talvez o irmão dele. Neste início eu ajudei porque não sabíamos o retorno do negócio, e não queríamos comprometer o orçamento tendo que pagar alguém. E eu gostaria mesmo de poder ficar na barraca, ajudar. Mas é impossível para mim, com criança pequena. Sem contar o serviço doméstido parado: minha casa está uma bagunça! Fiquei envolvida a semana interia neste negócio que tudo ficou de lado, tem roupa no tanque há 02 dias, roupa da Ana acumulada para passar, cozinha e banheiro precisando de lavar, coisas fora de lugar. Ufa! O desespero da dona de casa! Bem, quinta-feira tem mais, vamos investir pesado na propaganda desta vez, espalhar panfletos, por faixa na barraca. No próximo domingo é a "prova de fogo", a feira deve receber mais visitantes e poderemos avaliar melhor as chances deste negócio.
Beijos para todos.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Estamos de volta!

Estamos de volta!! Fomos para Itabira, eu e minha fofucha, e estamos de volta, renovadas. Nada como uma mudança de ares para melhorar o humor! Foi muito bom ficar na casa da minha "cumadre", fomos recebidas com muito carinho. Ana adorou, se divertiu e brincou muito com a Larissa, filha da minha cumadre e com o "dindinho" Rubens. Eles gostam muito da minha filhota, eu sinto no coração! Ana encantou a todos com suas "gracinhas", mas também deu um showzinho de birras, mas minha cumadre me deu preciosas dicas, que pretendo seguir à risca.

Sobre a Páscoa, confesso que este ano, mais um vez fiquei devendo, ainda não estou "praticando a minha fé", como gostaria, mas no fundo pedi muito a Deus para iluminar minha vida e de todos as pessoas queridas que me cercam. Ana adorou ganhar o ovo de páscoa da didinha (confesso que eu não me preocupei em comprar para ela), percebemos que gostou mais da embalagem do que do seu conteúdo. Quando eu coloquei um pedacinho de chocolate em sua boca, ela cuspiu na hora. Ela não gosta muito de chocolate, pelo menos por enquanto...

Penosa foi a volta, uma viagem de apenas 02 horas durou 4!! Ainda bem que a Aninha dormiu praticamente a viagem toda e não deu trabalho.Quando ela acordou, já estávamos chegando em Belo Horizonte. Então, voltar a realidade, que nesta semana temos muito trabalho e ainda vou ajudar o marido no novo negócio da barraca de frango, que estréia no domingo. Beijos a todos.

terça-feira, 18 de março de 2008

Novidades

Me desculpem, mas não estou conseguindo atualizar o blog diariamente, como eu fazia antes. 2008 entrou com muitas coisas para fazer e pouco tempo! Gente, estou com muitas novidades. Primeiro: Semana Santa, vamos viajar para Itabira, visitar a "dindinha" da Ana, não vejo a hora. Estou com muitas saudades da minha amiga Fátima, tenho tantas coisas para conversar, tantas novidades!! Eu e Aninha vamos viajar amanhã à tarde e só voltamos no domingo. Maridão não vai, pois tem muitas coisas para resolver aqui. Falando nele, vou contar uma grande e ótima novidade. Quem acompanha sempre o blog deve ser lembrar que eu havia contado em um post que ele conseguiu uma barraca na Feira de Artesanato do Mineirinho, é uma feira muito famosa que tem aqui em Belo Horizonte, aliás, é a maior feira coberta da América Latina!! Gente, está dando tudo certo, no domingo fomos à feira e acertamos tudo com a administração. O aluguel da barraca não é tão caro como havíamos pensado. Então, não vamos mais precisar vender o carro! E mudamos o ramo do negócio, em vez de montar barraca de sanduíche, optamos por uma barraca de galeto e frango assado com farofa (vai se chamar Galeto e Cia) . É uma novidade por lá, e achamos que os próprios feirantes serão nosso público alvo ( já estou usando jargão comercial!). Vamos servir o galeto e o frango na hora e também para levar para casa. Acho que vai ter boa saída, principalmente aos domingos, quando ninguém tá afim de ir para a cozinha. Meu marido está super feliz, e eu mais feliz ainda de vê-lo tão animado, tão renovado, fazendo planos... Conseguimos comprar 02 máquinas de frango , usadas claro, mas em ótimo estado. A menor ele vai levar para a feira, a grande vamos guardar para futuros empreendimentos. Conseguimos um preço muito bom pelas duas, por isso compramos. Agora estamos correndo atrás de fornecedores de galeto e frango, mas já está quase fechado também. Vamos estrear após o feriado, no domingo, dia 30 de março.Estamos muito esperançosos e animados. É claro que dá um frio na barriga, ficamos pensando "será que vai dar certo?" Mas tem tudo para dar certo, tudo está caminhando muito bem. Minhas amigas da net, rezem muito por nós, para que este empreendimento possa "bombar"... Quanto a minha filhota, hoje não pude levá-la à psicóloga, com a semana curta, aqui no serviço ficou apertado, e com a viagem na quarta, ficou mais complicado ainda. Mas liguei remarcando para a próxima terça-feira. Ela já não está batendo mais nos colegas, e em alguns dias consegue dormir na escolinha. Ás vezes ainda chora muitooooo, mas mesmo assim, é muita fofa e carinhosa! Gente, ela cantando as musiquinhas da escolinha é lindo! Tem uma do pezinho que ela adora, ela senta na sala e fica cantanto: "Pezinho, vem cá, ah, pezinho... vem cá". E fica fazendo gesto com as mãozinhas, chamando os pezinhos... E canta também: "Olha palma, palma, palma (bate palminhas) olha pé , pé, pé (bate o pezinho) , olha roda, roda, roda, (fica rodando), caranguejo peixe é..." (acho que ela fala caranguejo, pois fica muito enrolado nesta parte, né) . Eu fico babando... Bom, é isso, vou postar novamente só depois do feriado. Um ótimo feriado a todos vocês, rezem muito neste fim de quaresma e busquem se renovar, ressussitar a vida! Beijos

quinta-feira, 13 de março de 2008

A Aninha sabe bater!

Ontem a professora da Ana me disse que ela está batendo nos coleguinhas, que eu precisava conversar com ela. E que a Ana já está fazendo pirraça na escola, Ai ,ai... estava demorando. Como conversar com uma menininha de quase 02 anos, que parece que já entende muita coisa, mas que em certos momentos (muito espertamente) parece não entender nada do que falamos?? Bom, de qualquer jeito, conversei com ela. Aliás, venho fazendo isto há muito tempo, pois ela tem a feia mania de bater na mamãe e no papai. Seguramos a mãozinha dela e falamos: "- bater não pode, carinho, carinho... " Na verdade, eu é que mais faço isto, meu marido é mais impaciente, e quando ela bate nele ele revida ( bate de leve, na mãozinha, viu gente?) e fala que não pode, que machuca. Eu não concordo em bater, mesmo que de leve. Pois se falamos que não pode, então não podemos fazer o mesmo com ela, né? Eu já falei com ele para agir de outra forma, mas ele não tem muita paciência. Enfim. Realmente, a Ana vai me dar muito trabalho, êta temperamento difícil... Vou tentar acertar mais do que errar... Falei com a professora para chamar a atenção dela, não deixar ela bater nos colegas. Ela me disse que sempre impõem os limites para as crianças. Mas em relação à Ana, estamos achando que o problema dela é o sono. A Ana não tem dormido na escola durante o dia. Já conversei com as professoras e pedi que insistissem mais um pouco com ela, que ela acaba dormindo. Elas me pediram para chegar mais cedo na escola com a Ana (impossível, né?) que talvez assim ela durma junto com os colegas. Infelizmente, não tem como chegar mais cedo, o máximo que consigo é 08:00 horas, começo a trabalhar neste horário e não vejo porque deixar a Ana às 07:00 horas na escola. O que posso tentar fazer é acordar a Ana mais cedo, já que ela tem acordado quase na hora de sair para a escola, por volta de 07:45. Assim, talvez ela consiga dormir durante o dia. Também acho que o problema pode estar na escola, talvez as professoras não estão tendo condições (ou paciência) de fazer ela dormir. Em casa, nos fins de semana, ela sempre dorme depois do almoço, mas eu tenho que niná-la. Realmente, essa ausência do soninho depois do almoço tem sido prejudicial, ela fica muito agitada e nervosa, e o pior, na maioria das vezes, quando vou buscá-la na escola, ela está dormindo, aí acorda e já fica nervosa. Ou então dorme no carro até chegar em casa, coloco no berço, pois fico com dó de acordar, e ela desperta por volta das 20:00 e só dorme de novo depois das 23:00 horas.!! Enfim, preciso mudar a rotina dela urgente e ser mais incisiva com os "nãos". Ai, que dura a missão das mães... vou agora na internet procurar alguma informação sobre "criança que bate". beijos.

terça-feira, 11 de março de 2008

2ª consulta com a psicóloga

Como já mencionei em um post anterior, hoje levamos Ana Olívia na consulta com a psicóloga. Ela se comportou de forma tranquila, foi se aproximando devagar da doutora, observando o ambiente. Havia alguns brinquedos pela sala, colocados propositalmente pela Drª Regina. Ela conversou conosco e com a Ana. A Ana demonstrou muita curiosidade por tudo. Até então estava tudo calmo e eu já pensando que a psicóloga devia estar intrigada, tentando achar algum problema naquela menininha tão comportada... mas... aí tive que trocar a fralda da Ana, pedi licença à psicóloga para trocar ali mesmo, no "divã", afinal era só xixi. Então veio a reação explosiva da Ana e a crise de choro que tanto falei. Ela gritou, chorou de sair lágrimas nos olhos, esperneou, quis arrancar a fralda, depois não quis vestir a sainha, um show!! É claro que não fiquei feliz, mas foi bom ter acontecido isto para a psicóloga poder observar o comportamento dela. A primeira "dica" que ela me deu foi de ser mais firme com ela, ela me achou muito "mole" (ho, ho, ho). Ela disse que eu estava explicando demais as coisas pra ela e valorizando o choro. Em coisas assim, realmente rotineiras e necessárias, como troca de fraldas, comer, dormir, não deixar mexer em algo perigoso, é preciso ser firme e sem maiores explicações. Faça o que tem que ser feito bem rápido e pronto, distraia a criança com outra coisa. Eu realmente já notei que sou muito mole com a Ana, mesmo fazendo cara feia e xingando eu não consigo fazer com que ela me atenda, fico falando demais, justificando demais... Vou mudar de atitude já! Na próxima entrevista a psicóloga quer ficar sozinha com a Ana dentro do consultório... como a Ana regirá? Só sei que estas consultas já estão sendo muito proveitosas...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Dia da mulher






Algumas feministas mais ferrenhas podem reclamar da data e das homenagens. Algumas mulheres não vêem sentido neste dia, alegando que toda minoria excluída tem seu dia (negros, crianças, idosos...) e aceitando este dia estamos contribuindo ainda mas para nossa segregação. Outras mulheres dizem que lutamos muito por ter direitos iguais, mas que no fim ficamos em desvantagem, ganhando também muitos deveres (a obrigação com a casa e os filhos continua sendo responsabilidade da mulher), trabalhamos tão bem quanto os homens e ganhamos salários menores, e perdemos muitas "mordomiazinhas". Enfim, são muitas contestações. Com certeza ainda há muita coisa para ser melhorada, e devemos continuar lutando para ter uma vida melhor e mais digna, lutar para conciliar da melhor maneira possível nosso trabalho no lar e fora dele. Mas de qualquer forma vale a pena registrar a data. Então, uma pequena homenagem, na poesia de Pablo Neruda:




Mulheres



Pablo Neruda


Elas sorriem quando querem gritar.


Elas cantam quando querem chorar.

Elas choram quando estão felizes.

E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.

Elas levantam-se para injustiça.

Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.

Elas vão ao medico com uma amiga assustada.

Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.

Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversario ou um novo casamento.


quarta-feira, 5 de março de 2008

A entrevista com a psicóloga

Ontem fomos à consulta com a psicóloga infantil. Nesta primeira fase ela conversou apenas comigo e com o meu marido. Relatamos o que vem ocorrendo com a Ana (pra variar, acho que falei pelos cotovelos, rs) sobre os choros e birras intermináveis, as noites mal dormidas, a dificuldade que estou tendo em impor limites a ela. Gostei muito da entrevista e da psicóloga, que me pareceu uma profissional bem experiente. Engraçado, é muito diferente quando você expõe um problema a uma pessoa preparada para te ajudar, é mais reconfortante, você sente mais confiança. Já nesta primeira conversa, a psicóloga me falou uma coisa que mexeu muito comigo e me fez "rever conceitos". Foi o seguinte: durante a entrevista eu havia comentado com ela que eu sou filha única, e que não havia gostado nada desta experiência. Então, eu pensava em ter outro filho para a Ana não se sentir sozinha e não passar pelas coisas que passei. Mas que a questão financeira e a minha idade pesava muito na minha decisão e me fazia ter dúvida em relação a isto, e isto me angustiava. Ela olhou para mim e disse mais ou menos isso: "Isabel, a decisão de ter um filho tem que ser baseada em uma vontade sua, verdadeira. Você não precisa ter um filho porque quer dar um irmão para sua filha, para ela não ser filha única também. Você pode criá-la de uma maneira diferente para que não se repita com ela as suas experiências negativas, e assim talvez esta experiência de ser filha única, para sua filha, seja mais tranquila". Nossa, nunca havia pensado na questão por este ângulo. Realmente eu me preocupo em ter outro filho só para a Ana não ser filha única e passar pelas experiências que passei. Olha, essa psicóloga ganhou muitos pontos comigo, vocês não acham que ela foi no ponto certo?

Agora só para esclarecer, porque ser filha única, para mim, foi ruim? Claro que teve pontos positivos, mas acho que minha mãe pesou a mão no excesso de cuidados, de proteção, também no excesso de cobranças e críticas. Enfim, tudo para mim era redobrado, dos cuidados às críticas também. O resultado disso é que eu fiquei egocêntrica,egoísta, insegura, era muito ingênua. Então, quando fui para "o mundo" não estava preparada, devido à extrema proteção, e o "bicho pegou" para o meu lado, pois a realidade da vida é bem dura, né pessoal? Então eu sofri muito. O meu processo de amadurecimento foi demoraaaaadoooo! Hoje, com o amadurecimento, não culpo mais minha mãe , eu sei que ela fez o que achava melhor, mas não quero repetir isto com minha filha. A psicóloga, com algumas poucas palavras, me fez entender que a solução não é eu dar mais um irmão para minha filha, mas eu buscar criá-la de uma forma diferente da minha mãe, pelos menos naqueles aspectos que achei que me prejudicaram.

Enfim, na entrevista da próxima terça-feira vamos levar a Ana Olívia, para a psicóloga continuar com sua análise.

segunda-feira, 3 de março de 2008

VIVA!!

Gente, recebi a mensagem abaixo e achei muito interessante e revelador. Vale a pena ler e pensar...

V-I-V-A (Artigo publicado no Jornal o Estado de São Paulo)

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo!

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA

Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras.. V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida..

E S CR E VA em
tAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di f E rEn tEs !



CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE.....

V I V A !!!!!!!!

Consulta com a psicóloga

Gente, muito obrigada pelos comentários desejando sorte no empreendimento do meu maridão! Vocês são fofas!!

Amanhã é a consulta com a psicóloga. Nesta primeira consulta a Aninha não irá, iremos só eu e meu marido, a primeira conversa é com os pais. Quando liguei marcando a consulta, a própria psicóloga atendeu o telefone (achei inusitado) e ela foi super simpática e receptiva. Enfim, minha primeira impressão foi muito boa. E não é que a Ana está mais calminha? Foi só tomar as providências... ela está dormindo muito bem e não está tendo tantas crises... mas elas ainda ocorrem. Por isso vou manter a consulta e levar minhas dúvidas para a psicóloga.

Depois conto tudo para vocês!